Farmácia no Brasil

A FARMÁCIA NO BRASIL

No Brasil, as farmácias encontradas mais comumente tinham aspectos de “Boticas”. Os Farmacêuticos da época eram os indivíduos que, desde muito jovens, iniciavam sua prática na Farmácia por interesse e fascínio pela manipulação das drogas. Até 1824, a formação profissional foi “corporativa de ofício” — o aprendiz ingressava numa botica licenciada e após 4 anos de prática, orientado pelo “boticário examinador” ou “mestre”, passava a “oficial”, recebendo um certificado de seu “mestre”. Se o “oficial” quisesse montar sua própria botica, apresentava-se para um exame prático, feito por 3 examinadores boticários. Sendo aprovado, recebia um certificado expedido pelo Físico-mor do Reino, na qualidade de mestre.

Não havia, ainda, um curso especialmente dedicado ao estudo da Farmácia, com um aprofundamento nas ciências necessárias para o exercício desta atividade. Quando foi sentida esta necessidade, começou um movimento no sentido de implantar, aqui, uma escola de nível superior, que oferecesse esta oportunidade aos indivíduos interessados. Com a reforma do ensino médico, foi criada a primeira Escola de Medicina e Farmácia do Brasil, anexa às Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia, cursos estes com duração de 3 anos.

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